Domingo, 10 de Junho de 2012
Hoje...
Hoje, apenas hoje…
Teu corpo colado no meu
Tua boca unida na minha
Falando…pecando…sentindo…
Hoje, apenas hoje…
Nossos eu’s se uniram
Num plasma de fortaleza
Sussurrando…gemendo…baixinho…
Hoje, apena hoje…
Acreditei nas tuas palavras
Proferi-as ao meu cérebro
Gravei-as na gaveta da memória
E parei…
Hoje, apenas hoje…
Peguei-te ao colo
Sem te machucar
Como uma flor amarela
Acabada de chorar
Perdida na floresta do nada…
Hoje, só hoje…
Escrevi o teu nome
Numa lápide de porcelana
Que cintilava o teu olhar…
Guardei-o num cofre
Sem chave nem aloquete…
Hoje, só hoje…
Perguntei-me a mim própria
Se haverá alguém a quem eu ame
Assim tanto como essa estrela que fala
Uma memória
Uma marca
Uma história…
Hoje, só hoje…
Consegui ver-te com olhos brilhantes
Sucumbidos em lágrimas
Perdidos de amor
Como raios de sol escondidos
Pelas nuvens pálidas e amarelecidas
De uma primavera sombria…
Hoje, só hoje percebi…
Flor Yaleo
09/06/2012
De José a 18 de Julho de 2012 às 18:28
Bonito poema, repleto de sensualidade...
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