Hoje senti-te através das pétalas da minha rosa
Inspirei o teu odor, mastiguei o teu sussurar…
Hoje amei-te com ardor, fervura incansável,
Procurei-te os recantos escondidos e saboreei-os…
Hoje fui mulher…
Um momento inolvidável que não quero tornar olvidável.
Repetir-te com um véu que trespassará nossos corpos
Molhar-te de suor, limpar-te as lágrimas do prazer,
Penetrar teus poros abertos, respirando um aroma a morango
Sentindo o sôfrego inspirar e expirar da paixão…
Hoje fui mulher…
Quero repetir-te num coração de flores sem espinhos
Numa mágica água quente espumosa…
Numa toalha de pele macia, quero limpar-me…
Hoje fui mulher…
Em teus braços baloicei como se fosse a tua menina,
Busquei o teu beijo roubado em cada abraço,
Senti a tua presença como holograma da minha imaginação…
Hoje fui mulher…
Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.
Pablo Neruda.
“Uma resposta a Pablo Neruda” alguém que admiro pelo encanto das suas palavras.
Amantes
Os amantes não são felizes, são eternos...
Não morrem, nascem para uma nova vida...
Eternizam momentos únicos...
Vivem numa sociedade misteriosa e rica de sabores,
de surpresas, de sonhos, de amor...
Os amantes amam sem pedir nada em troca...
Riem e choram com lágrimas verdadeiras...
Sonham e realizam o festim impossível...
Conquistam e deixam-se conquistar...
Os amantes somos nós…
Os rostos visíveis do tempo,
as rugas da experiência não vivida....
Os amantes não existem...
Os amantes eternizam-se.
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