Poema é letra, letra é linha, e linha é o meu pensamento...
Olho o céu,
entre ramos e verdura
Olho o o infinito,
entre amarguras
sinto o peso da curvatura das árvores
a inclinarem-se até mim pedindo ajuda...
Tantas encruzilhadas,
tantas armadilhas
tantas obscuridades sentidas.
Perfuro e rasgo a pele pelo meio do nada
fujo do emaranhado de ramos
procuro a saída
mas não encontro...
magoo-me a cada segundo
trespasso a espada a sangue frio
no meu corpo esguio
mas nem assim tu vês...
o meu sangue jorra
na tua pele escura
e o céu continua longe...tão longe...
e eu...eu continuo à procura do nada...
O poder que me ostenta
Destrói-me a mente
Rasga-me os pensamentos
E sufoca-me a alma.
Quebra-se o destino dos inocentes
E eu olho,
Continuo a olhar
Mas não vejo,
Não sinto,
Não revelo…
Amor nem sofrimento…
Pregada ao sonho de um homem
Devasto-me e sofro.
Quebram-se os meus ossos frágeis de dor
E o sangue sai perdido num corpo
Despido de verdades.
Corro na estrada infinita
Sinto agonia…
Apertam-me os músculos
E destroem-me o interior
Morro lentamente
Como se estivesse a sufocar
E o ar do Verão me estivesse a fugir da garganta.
O poder ostenta-me a alma e eu fico...
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